domingo, 16 de novembro de 2008

PREVIMPA promove III Seminário de Previdência


Nos dias 19 e 20 de Novembro o PREVIMPA debaterá em seu III Seminário (clique aqui para ver a programação) vários temas lgados ligados a Previdência. No dia 20 será a vez de debatermos com o Superintendente do IPESP - Instituto de Previdência de São Paulo e Diretor-Presidente do SPPREV - São Paulo Previdência, Sr. Carlos Henrique Flory - responsável pela implementação da Previdência Complementar em São Paulo. Flory é economista com pós-graduação em Finanças pela Universidade de São Paulo-USP, Carlos Henrique Flory se especializou em previdência, tendo feito, o curso de General Management of Private Retirement Systems, da Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos. Diretor Financeiro das empresas do grupo Siemens durante 27 anos, foi um dos responsáveis pela criação da Previ-Siemens, assumindo a sua Diretoria Financeira até 1999. Foi presidente da Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros de 1999 a fevereiro de 2003. Em 2005, Flory assumiu a superintendência do Instituto de Previdência Municipal de São Paulo – IPREM SP. Em 2007, Flory assumiu o desafio de reformar também a previdência do Estado de São Paulo. Como Superintendente do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo – IPESP, esteve à frente da criação da São Paulo Previdência- SPPREV e hoje administra a sua implantação. Flory acumula as funções de Superintendente do IPESP e Diretor-Presidente da SPPREV, é primeiro vice-presidente do Conselho Nacional de Previdência – CONAPREV e participou dos conselhos administrativos de várias empresas.

O Silêncio faz mal

O silêncio faz mal

Passados 10 anos da primeira reforma da previdência (Emenda Constitucional 20/98), outras duas se sucederam - a EC 41/2003 e a EC 47/2005. Nós, trabalhadores do serviço público, vimos aumentar nossa idade de aposentadoria de 53 para 60 anos - no caso dos homens e, de 47 para 55 anos - no caso das mulheres. Muitos de nós acompanhamos em silêncio o fim da aposentadoria proporcional por tempo de serviço e para alguns o fim da paridade, sem se quer manifestarmos nossa indignação. Agora, mais uma vez discute-se a possibilidade de uma nova reforma tendo como seus pilares a redução dos valores das pensões, bem como a exigência de dependência financeira do conjuge e pasmém o aumento da idade da aposentadoria. Mas não paira sobre nós somente esta nova refoma, mas sim a implantação de medidas complementares a EC 20 - a chamanda implantação da Previdência Complementar, que nada mais é que limitar o dever do Estado o pagamento das aposentarias vinculadas ao teto do Regime Geral (INSS), que hoje é de R$ 3.040,00 - quanto ao restante deveremos "contribuir" se desejarmos termos uma aposentadoria digna. A tua participação na discussão é fundamental, temos a avaliação que a Previdência Complementar atingirá a todos dos servidores de nível superior (professores, procuradores, engenheiros, fiscais da fazenda, etc) e quase todos os servidores de nível médio. Somente nossa mobilização evitará que o Executivo Municipal queira implantar a Previdência Complementar em Porto Alegre. Hoje o Estado de São Paulo já tem em vigor este modelo de previdência, no RS trâmita lei semelhante na Assembléia Legislativa e na União projeto de Lei criando o FUNPRESP de Previdência Complementar para os servidores federais do executivo, visto que deixaram de fora os servicores do Judiciário, Legislativo e os servidores militares, também tramita no Congresso.

Movimento Autonomia